quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O Início

Sobre como me tornei um "Gerente do Lar"

Bem vindos, meu nome é Bruno, sou funcionário público e há 1 ano e 6 meses agreguei a função de gerente do lar, o início desta função não teve um início dos mais felizes, pois coincidiu com o falecimento de minha mãe. Em casa, embora sejamos 4 pessoas, toda a responsabilidade acerca da gerência geral da casa caiu de para-quedas em minhas mãos e desde então não consegui ainda desatar os "nós" deste emaranhado de tarefas.

Porém há alguns meses lendo vários blogs sobre rotinas domésticas e organização, percebi que posso adaptar e aplicar várias destas técnicas a meu favor. Um dos blogs que tenho lido com frequência é o blog da Thais, o Vida Organizada, foi lá que conheci técnicas como o GTD e o FlyLady, que me possibilitariam definir um modelo de gestão do lar. Bom, mas porque se preocupar com isso, afinal são 4 pessoas em casa? Não seria mais fácil contratar uma auxiliar em casa ou ainda dividir as tarefas ?

Somos sim 4, no entanto, meu pai possui sequelas de um AVC, meu irmão uma pessoa que desconhece o significado das palavras compreensão e cooperação (porém aprecia muito o significado do trio: bagunçar, sujar e dormir até lá pelas tantas) e o meu companheiro que veio viver comigo há 1 ano e 4 meses ainda está meio perdido no meio disso tudo, ele tenta me ajudar, mas a falta de experiência com gerenciamento doméstico o impede de avançar muito, e adivinha para quem sobrou? Darei um doce a quem disser: Você, Bruno! Mas e a auxiliar? Eis que algumas já se passaram lá por casa, e vamos aos problemas mais comuns: insubordinação, atrasos, faltas e a qualidade do trabalho ... ahhhh piso a encardir, comida ruim, desperdício e por aí vai.

No início de 2012, surgiu-me uma oportunidade para mudar de departamento no trabalho, passando a trabalhar por escala, tão logo corri atrás e disse essa vaga é minha. Na minha cabeça logo vieram as idéias: uau, terei mais tempo livre, vou poder cuidar da casa  (dispenso a auxiliar poupando dinheiro e   dores de cabeça), cuidar mais de mim, estudar para um concurso melhor; no entanto, me enganei, não era tão fácil assim e tão logo comecei a ficar frustrado, e ao ler o blog da Thais faltava um plano, uma diretriz, e mesmo que eu quisesse dividir as tarefas (tarefa nada fácil, ante o exposto acima), não seria fácil devido nenhum de nós possuir conhecimento de uma metodologia para administrar melhor o tempo.

Estou engatinhando, e quero partilhar com vocês a minha rotina como gerente de um lar, e espero que eu consiga ser bem sucedido nesta minha missão, e sair fora das estatísticas da maioria das donas de casa que conheço que estão sempre a dizer: "ser dona de casa é ter a profissão mais ingrata, não tem salário, nem reconhecimento e o trabalho nunca tem fim."

Obrigado a todos e vamos agir porque tem muita coisa boa vindo por aí!


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